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segunda-feira, 28 de março de 2011

Arte Grega

Introdução

Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia. 


A arte grega ainda tem influência sobre os padrões estéticos do mundo contemporâneo.

ARQUITETURA

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.



A Ordem Dórica - é a Ordem arquitetônica grega mais antiga. Simples e maciça, transmite sensação de solidez e imponência.
Observe a anatomia da Ordem Dórica na Imagem abaixo:

ordem dórica
ordem dór




  • a base da coluna “brota” diretamente do chão, sem nenhum tipo de adorno;








  • a parte mais longa da coluna, denominada fuste, é constituído por estrias verticais, denominadas caneluras. O fuste é grosso e constituído de um único bloco de pedra;







  •  capitel, a ponta de cima da coluna, que sustenta a cobertura da construção, é o capitel: simples, sem adornos, terminando numa espécie de almofada de pedra. 






  •  

     O templo que é considerado o melhor exemplo existente de um templo dórico é o Parthenon.
      
    O Parthenon, que foi o templo dedicado à deusa Atena, erguido entre 447 a. C. e 438 a. C., no governo de Péricles, é umas das mais conhecidas e admiradas construções do período.


    A Ordem Jônica - Representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher.


    Coluna do Templo do Erectéion, Atenas
    O templo de Atena Niké ou Niké Áptera , construído entre 432 e 420 a.C.

    A Ordem Coríntia -A ordem coríntia nasceu através do "enriquecimento decorativo" da ordem jónica. Tem como características: a existência de uma base mais trabalhada do que as anteriores; de um fuste mais delgado do que o existente na ordem jónica; de um capitel representado na forma de sino invertido, constituído por duas filas de folhas de acanto que se encontram ainda muito estilizadas, com as pontas recurvadas para fora, encimadas por quatro pequenas volutas nos cantos; finalmente, a existência de um entablamento e de um frontão, os quais eram carregados de relíquias decorativas e precisão nos detalhes, de modo a simbolizar a ambição, a riqueza e o poder.
    Os monumentos que adoptaram esta ordem foram: o Monumento Corégico de Lisícrates e o Templo de Zeus.
    Capitel coríntio no Templo de Zeus
    Os principais monumentos da arquitetura grega:


     a) Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária.

    Tribuna das cariátides no Erecteion
    
    Detalhe das cariátides


     b) Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.


    Perspectiva do teatro de Epidauro, visto pelo centro e de cima. Data:Séc. -III / -II



    c) Ginásios, edifícios destinados à cultura física.


    d) Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.

    reínas da Ágora de Atenas
    Ágora de Atenas: praça destinada ao exercício da democracia
    Definição





    A Ágora também possuía finalidades religiosas (eventos, cerimônias) e econômicas (negociações, acordos econômicos, comércio de mercadorias, etc).
    PINTURA

    A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados: 

    - Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;
    
    Ânfora em figura-negra atribuída ao Pintor de Diosphos
    Cerca de 500-490 a.C.
    Descoberta em Nola (Itália)
    Produzida em Atenas
    A. 18.4 cm
    Diâm. 10.3 cm
    Antiga colecção Durand, adquirida em 1825
    
    - Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar; 



    sexta-feira, 25 de março de 2011

    Arte Egípcia

    Características da arte egípcia, pintura, escultura, arquitetura, objetos em ouro, obras de arte

    arte egípcia
    Máscara em ouro maçico do faraó Tutankamon

    A Arte Egípcia surgiu a mais de 3000 anos A.C., mas é entre 1560 e 1309 A.C. que a pintura Egípcia se destaca em procurar refletir os movimentos dos corpos e por apresentar preocupação com a delicadeza das formas. 

    O local a ser trabalhado primeiramente recebia um revestimento de gesso branco e em seguida se aplicava a tinta sobre gesso. Essa tinta era uma espécie de cola produzida com cores minerais. 





    Os valores dos egípcios eram eternos e estáveis. Suas leis perduraram cerca de 6.000 anos. O Faraó representava os homens junto aos deuses e os deuses junto aos homens, assim como era responsável pelo bem-estar do povo, sendo considerado também como um próprio Deus.

    PINTURA EGÍPCIA

    Gansos de Medum, Túmulo de Nafermaat.  
    pintura do Antigo Egito significou um ressurgimento da pintura, muitos anos após às pinturas rupestres. No Antigo Egito, os artistas estavam mais interessados na arquitetura e na escultura, por isso muitas das pinturas que ainda permanecem são decorações de tumbas.

        
    Pintura parietal no túmulo de Nefertari.

                                                                                                                                         Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos). 

                             
    As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).






    ESCULTURA EGÍPCIA
    
    Busto de Amenhotep III, c 1300 a.C., Museu egípcio, Berlim.
    


    Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.









    ARQUITETURA EGÍPCIA
                    

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    Templo de Luxor

    O templo de Luxor, ao lado do templo de Karnac, foram um dos maiores monumentos da cidade de Tebas, no Egito Antigo. Sua construção foi levada a efeito sob o reinado de Amenhotep III, e dedicado à tríade de Tebas. Embora colossal em tamanho - cerca de 275 m de comprimento -, apresenta ao mesmo tempo linhas simples, geométricas. Colunas, muros e arquitraves eram cobertos por motivos inspirados nas vitórias do faraó, em cores vivas. À frente do templo havia estátuas colossais e dois obeliscos que estão hoje na Praça da Concórdia, em Paris.
    A arquitetura egípcia aliava imponência e simplicidade. Todas as suas formas se originavam da casa residencial. Esta tinha plano retangular e dispunha-se em torno de troncos de palmeiras ou de outras árvores. Mesmo depois que os egípcios adotaram outros materiais - como a pedra -, subsistiram na decoração os temas vegetais: lótus, palma, papiros.
    Com a expansão do poder do clero, o templo passou a ser a forma arquitetônica dominante; neles, fileiras de esfinges ladeavam a estrada sagrada. As colunas eram coloridas, ostentando motivos da natureza vegetal. O capitel, pefeitamente geométrico, tinha os ornatos na base e no alto da coluna estilizando a flôr de lótus (uma das características mais marcantes da arquitetura e decoração egípcias).
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    egito3.JPG (7593 bytes)Os móveis, de formas rígidas, eram ricamente ornados de uma decoração de cores vivas - seguindo o mesmo estilo da arquitetura. Flores de lótus e papiro, brotos, grinaldas e animais aparecem nas decorações dos móveis.
    As cores eram sempre vivas e as linhas muito simples, geométricas, como na arquitetura e mesmo nas vestimentas. Note que também a taça tem forma de flor de lótus.A escultura servia então à arquitetura completando-a, geralmente em forma de baixos-relevos que - de pedra ou bronze - representavam tanto as cenas diárias quanto as vitórias dos faraós, ou ainda
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    paisagens simplificadas. Nunca há perspectiva: nas figuras, olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil; o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o cortesão, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus que personificava na terra, segundo os egípcios.
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    A pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos edifícios. Não se utilizavam gradação, mistura de tonalidades, nem claro-escuro. As cores mais comuns eram cinza e azul, além do preto. No teto azul dos templos, as estrelas estão representadas por pequenos pontos luminosos.
    As pirâmnides são sem dúvidas o paradigma da arquitetura egípcia. Suas técnicas de construção continuam sendo objeto de estudo para engenheiros e historiadores. A pirâmide foi criada durante a dinastia III, pelo arquiteto Imhotep, e essa magnífica obra lhe valeu a divinização. No início as tumbas egípcias tinham a forma de pequenas caixas; eram feitas de barro, recebendo o nome de mastabas (banco). Foi desse arquiteto a idéia de superpor as mastabas, dando-lhes a forma de pirâmide. Mastabas portanto, eram edificações que se sobressaiam da terra, nas tumbas egípcias, e eram formadas por um módulo compacto de pedras ou tijolos, tendo as paredes inclinadas e de forma retangular.

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    Pirâmide escalonada de Djeser

    A pirâmide escalonada de Djeser, idealizada pelo arquiteto e médico Imhotep, é a primeira estrutura desse tipo. Construída com pedra em vez de adobe, veio a ser a novidade que deixou para trás a tradicional mastaba, muito mais simples na forma. Também se deve a Imhotep a substituição do barro pela pedra, o que sem dúvida era mais apropriado, tendo em vista a conservação do corpo do morto.
    As primeiras pirâmides foram as do rei Djeser, e elas eram escalonadas. As pirâmides mais célebres do mundo pertencem à dinastia IV e se encontram em Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos, cujas faces são completamente lisas. A regularidade de certas pirâmides deve-xe aparentemente à utlização de um número áureo, que muito poucos arquitetos conheciam.

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    Pirâmides de Quéops, Quéfrem e Miquerinos

    Outro tipo de construção foram os hipogeus, templos escavados nas rochas, dedicados a várias divindades ou a uma em particular. Normalmente eram divididos em duas ou três câmaras: a primeira para os profanos; a segunda para o faraó e os nobres; e a terceira para o sumo sacerdote. A entrada a esses templos era protegida por galerias de estátuas de grande porte e esfinges.

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    Entrada do templo de Abu Simbel


    Fonte:Suapesquisa.com
    http://www.pegue.com/artes/arquitetura_egipcia.htm

    Idade dos Metais

    História do período da Idade dos Metais, avanços, características, Pré-história, Idade do Bronze, Idade do Ferro

    objetos feitos na idade dos metais
    Objetos feitos na Idade dos Metais

    Introdução 
    O período da Idade dos Metais é a última fase da Pré-história. De curta duração, este período vai de 6, 5 mil anos atrás até o surgimento da escrita (por volta de 5,5 mil anos atrás).

    Foi um período muito importante, pois o homem pré-histórico fez vários avanços nas técnicas de produção de artefatos. Estes avanços, lhes permitiram melhores condições de vida. O conhecimento de técnicas de fundir e moldar os metais trouxe muitos avanços na vida cotidiana do homem pré-histórico.

    Principais avanços do período da Idade dos Metais:

    Idade do Cobre - por volta de 6 mil anos atrás, o homem pré-histórico (homo sapiens sapiens) adquiriu conhecimentos para o desenvolvimento de técnicas para derreter e moldar o cobre. Usava moldes de pedra ou barro para colocar o cobre derretido e produzir espadas, lanças e ferramentas. Usava o martelo para moldar estes objetos depois que esfriavam. 
    Idade do Bronze - por volta de 4 mil anos atrás, o homem começou a produzir o bronze (metal mais resistente que o cobre), a partir da mistura da liga do cobre com o estanho. Espadas, capacetes, martelos, lanças, facas, machados e outros objetos de bronze começaram a ser fabricados neste período. Esta época, de grande avanço tecnológico, passou a ser chamada de Idade do Bronze.
    Idade do Ferro - por volta de 3,5 mil anos atrás o homem já dominava muito bem a metalurgia, passando a fabricar o ferro, usando fornos em altas temperaturas. Com o ferro, o homem passou a desenvolver, principalmente, armas mais resistentes.
    - A fabricação destes objetos de metais teve uma grande influência na agricultura, aumentando a produção. O arado de metal, enxada e outras ferramentas agrícolas rústicas foram criadas, facilitando assim o trabalho no campo.
    - O domínio dos metais também possibilitou ao homem deste período a fabricação de utensílios domésticos (panelas, potes, facas, etc) e objetos de adorno e de arte. Nesta época, várias esculturas de bronze foram produzidas.

    Fonte:Suapesquisa.com

    domingo, 20 de março de 2011

    Linguagens e Decoração


    O espremedor de laranja de Philippe Starck: um dos símbolos da discussão sobre design

    http://www.casadodesign.blog.br/wp-content/uploads/2010/10/Artigo-Signos-do-design-de-interiores.pdf


    Achei maravilhoso esse artigo, é um reflexo sobre Signos do Design de Interiores. Ajuda a compreender melhor os seus significados e o desejo de consumo. 

    sexta-feira, 18 de março de 2011

    NEOLÍTICO

    O que foi o neolítico, sedentarismo, desenvolvimento da agricultura, domesticação de animais, formação das
     primeiras comunidades, divisão do trabalho, economia de trocas, idade da Pedra Polida

    neolítico
    Pote de cerâmica do período Neolítico

    Introdução 
    Neolítico, também conhecido como Idade da Pedra Polida foi a fase da pré-história que ocorreu entre 12 mil e 4 mil AC. O início deste período é marcado com o fim das glaciações (época em que quase todo planeta ficou coberto de gelo) e termina com o desenvolvimento da escrita na Suméria (região da Mesopotâmia).




    Entre as principais características do Neolítico, podemos citar:


    - Desenvolvimento da agricultura. Este avanço permitiu ao ser humano ter uma vida menos dependente da natureza. Não necessitava mais coletar frutos, vegetais e raízes.

    Cromeleque de Almendres

    - A domesticação dos animais (cabras, bois, porcos, cavalos e aves) também colaborou com a melhoria na qualidade de vida. Aliada a agricultura, a domesticação dos animais permitiu ao homem um aumento significativo na quantidade de produção de alimentos.

    - Em decorrência do desenvolvimento da agricultura e domesticação dos animais, o ser humano deixou de ser nômade (sem moradia fixa) para tornar-se sedentário (com moradia fixa). Este fato permitiu o desenvolvimento das primeiras comunidades (tribos, aldeias, vilas e cidades). Estas primeiras comunidades desenvolviam-se às margens de rios e lagos. Além de suprir as necessidades básicas, a água assumia uma nova função na vida dos homens: irrigar o solo para o plantio.
    - Com o aumento na produção de alimentos, criou-se a necessidade de armazenamento. No Neolítico ocorreu um grande desenvolvimento da arte cerâmica.

    - Nas primeiras comunidades que se formavam, a organização do trabalho tornou-se necessária. Os homens ficaram encarregados da caça, pesca e segurança (função militar de proteção). As mulheres ficaram com as tarefas de cuidar dos filhos, da agricultura e do preparo dos alimentos.

    - Com o aumento da produção ocorreu a geração de excedentes. Além de armazenarem para os períodos de maior necessidade, os homens começaram a trocar estes produtos com outras comunidades. Foi o início da economia de trocas.

    - Com mais alimentos, ocorreu um significativo aumento populacional. Este fato passou a gerar a necessidade de formas de administração mais desenvolvidas, inclusive com estabelecimento de lideranças e funções mais específicas dentro da comunidade.


    - Ocorreu também, no Neolítico, um significativo desenvolvimento das práticas religiosas (rituais), culturais e artesanais.

    ARQUITETURA NO NEOLÍTICO

    Nesse período o homem começa a abandonar as cavernas e dá inicio a construção de suas próprias moradias.
    Dessas edificações são conhecidas os nuragues, edificações em pedra, sem nenhuma argamassa e em forma de cone truncado.


    São também desse período as construções denominadas dolmens.


    Podemos destacar o Santuário de Stonehenge o qual fica localizado no sul da Inglaterra.



    Fonte: Suapesquisa.com
    PROENÇA, Graça - História da Arte. EdÁtica, 16ª edição - São Paulo, 1989.

    MESOLÍTICO

    História do período Mesolítico, avanços, características do período, domínio do fogo, desenvolvimento da agricultura, Pré-história

    machado do mesolítico
    Machado feito no período do Mesolítico.

    Introdução 
    O período Mesolítico é uma fase intermediária da Pré-história entre os períodos Paleolítico e Neolítico. Esta fase não ocorreu em todas as regiões do mundo, mas apenas naquelas onde a glaciação teve efeitos mais consideráveis. O Mesolítico teve início há, aproximadamente, 10 mil anos atrás e terminou com o desenvolvimento da agricultura.


    O Mesolítico foi um período de transição, porém representou grandes avanços no sentido de garantir melhores condições de sobrevivência para o homem pré-histórico.


    Principais avanços do período Mesolítico:


    - Domínio do fogo: com esta conquista o homem da Pré-história conseguiu espantar os animais selvagens que lhe representavam perigo. Foi possível também esquentar e iluminar a moradia, além de possibilitar o consumo de alimentos e carne cozida ou assada.
    - Domesticação dos animais: possibilitou garantir uma reserva de alimento para o momento que houvesse necessidade, eliminando a dependência da caça. 
    - Desenvolvimento da agricultura: com este avanço, o homem da Pré-história deixou de ser nômade para ser sedentário. Diminuindo a dependência da natureza, a agricultura garantiu maior quantidade de alimentos.
    - Divisão de trabalho por sexo: os homens ficaram responsáveis pelo sustento da família e segurança do local, enquanto às mulheres cabiam as funções de cuidar dos filhos e da organização da habitação. Esta divisão de trabalho melhorou a organização social na Pré-história, favorecendo o desenvolvimento das famílias.



    Fonte: Suapesquisa.com

    PALEOLÍTICO

     Idade da Pedra Lascada, Homens das Cavernas, produção do fogo, características


    homens do Paleolítico
    Paleolítico: a caça era uma das principais fontes de alimentação

    INTRODUÇÃO

    O Paleolítico, também conhecido como Idade da Pedra Lascada, é a primeira fase da Idade da Pedra. Vai de 2 milhões a.C (época aproximada em que o homem fabricou o primeiro utensílio) até 10.000 a.C (início do Período Neolítico).

    Este período da Pré-História se caracteriza pela fabricação de ferramentas (machados, lanças, cajados, facas, etc) e outros objetos de pedra, ossos e madeira. A vida neste período baseava-se na caça de animais, pesca e coleta de alimentos (frutos, folhas e raízes).

    Os homens deste período eram nômades, ou seja, se deslocavam constantemente de um local para outro em busca de água e alimentos. Como precisavam deixar o local constantemente, buscavam moradias provisórias como, por exemplo, cavernas e vãos entre rochas.

    A economia na fase do Paleolítico era de subsistência, ou seja, não acumulavam nem produziam para o comércio, mas apenas para a sobrevivência do grupo. Os bens de produção do grupo (ferramentas, utensílios e outros objetos) eram de propriedade coletiva.

    Os homens se organizavam em pequenos grupos, cuja liderança era do mais forte e experiente. Aos homens cabia a tarefa de caçar, pescar e proteger o grupo. As mulheres ficavam com a função de preparar o alimento e cuidar dos filhos.

    A comunicação neste período era baseada na emissão de pouca quantidade de sons (ruídos). Outra forma muita usada de comunicação foram as pinturas rupestres (desenhos feitos em paredes de cavernas). Através destes desenhos (arte rupestre) eles marcavam o tempo, trocavam experiências e transmitiam mensagens e sentimentos.

    Pinturas rupestres, documentos imagéticos do Período Paleolítico.

    Uma das grandes descobertas do período foi a produção do fogo. Este era produzido através de dois processos. O mais rudimentar era a fricção de duas pedras sob um maço de palha seca. A faísca obtida incendiava a palha. Num segundo procedimento, mais elaborado, um graveto era girado sob o furo de uma madeira seca. Este procedimento, através do aquecimento, gerava calor que passava para a palha, provocando o fogo.

     Produção do fogo no Paleolítico

    No Paleolítico, os homens já realizavam rituais funerários. Arqueólogos encontraram, em várias regiões, potes de cerâmica com restos mortais e objetos pessoais dentro de cavernas. Eram também realizados rituais religiosos com a utilização do fogo.


    Hominídeos que viveram no Paleolítico: Australopitecos , Homo Habilis, Homo Erectus, Homo Sapiens, Homem de Neanderthal e Homem de Cro-Magnon.


    ESCULTURA NO PALEOLÍTICO



    Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura.




    Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figura masculina. Predominam as figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas.





    Dentre esses trabalhos, destacam-se a Vênus de Savinhano ou Savignano e a Vênus de Willendorf



    Fonte: Suapesquisa.com